Formação

Segundo o portal do Ministério da Educação – MEC, atualmente o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia – CNCST divide-se em 13 eixos tecnológicos que estruturam a organização dos Cursos Superiores de Tecnologia no Brasil, sendo que Conservação e Restauro está inserido no Eixo Tecnológico: PRODUÇÃO CULTURAL E DESIGN.

 Para saber se o curso é regular, o e-MEC, disponível em http://emec.mec.gov.br, possui um cadastro de instituições e cursos superiores, que permite a consulta de dados sobre Instituições de Educação Superior – IES (universidades, centros universitários e faculdades) vinculadas ao Sistema Federal de Ensino, o qual abrange as instituições públicas federais e todas as instituições privadas de educação superior do país, e seus respectivos cursos. Nessa pesquisa, além dos atos autorizativos da IES (credenciamento e recredenciamento institucional) e dos seus cursos (autorização, reconhecimento/renovação de reconhecimento), é possível saber detalhes da instituição, tais como: mantenedora, endereço de oferta de cursos, indicadores de qualidade obtidos nas avaliações do MEC.

Seguem abaixo os cursos oferecidos no Brasil sobre Conservação-Restauração:

Cursos de Bacharelado:

  • Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis

Universidade Federal de Minas Gerais

Belo Horizonte, MG

  • Conservação e Restauração

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, RJ

  • Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis

Universidade Federal de Pelotas

Pelotas, RS

  • Cursos de Bacharelado –  “Conservação e Restauro” : Universidade Federal do Pará (UFPa), Belém, Pará

Cursos de Tecnólogo:

  • Conservação e restauro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFMG

Ouro Preto, MG

  • Conservação e Restauro

Centro Universitário Euro-Americano – UNIEURO

Brasília, DF

  • Conservação e Restauro

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO – PUCSP

São Paulo, SP

  • Conservação e Restauro

FACULDADE DE TECNOLOGIA DA SERRA GAÚCHA

Caxias do Sul, RS

 

Pós Graduação

  • Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos

MP CECRE – Universidade Federal da Bahia

Salvador, Ba

  • Curso Gestão e Prática de Obras de Conservação do Patrimônio Cultural – Gestão em Restauro (nível de capacitação e treinamento)

Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada – CECI

Recife, Pe.

  • Mestrado e Doutorado na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (PPGArtes) com linha de pesquisa em Preservação do Patrimonio Cultural

Belo Horizonte, MG

Definição da Profissão

O documento que define a profissão do conservador-restaurador é baseado em um texto alemão, preparado por Agnes Ballestrem que foi submetido e aprovado ao Comitê de Normas e Formação do ICCROM, em reunião realizada em novembro de 1978.

Clique aqui para efetuar o download do documento (formato pdf);

Código de Ética

A profissão de conservador-restaurador do patrimônio cultural material requer daquele que a ela se dedica extensa cultura, treinamento, sensibilidade e especiais aptidões.

Clique aqui para efetuar o download do documento (formato pdf)

Referencias Documentais

Seguem abaixo os links da integra de 46 documentos sobre a preservação do patrimônio cultural, incluindo as Cartas Patrimoniais, pesquisadas no site do IPHAN:

Atualização da Carta de Burra – 2013Conselho Internacional de Monumentos e Sítios, na Austrália.

Carta dos Jardins Históricos Brasileiros, dita Carta de Juiz de Fora – Outubro de 2010. Estabelece definições, diretrizes e critérios para a defesa e salvaguarda dos jardins históricos brasileiros.

Carta de Brasília – Julho de 2010. Resultados e conclusões apresentadas pelo grupo do Fórum Juvenil de Patrimônio Mundial acerca da proteção e promoção do Patrimônio Mundial (versão em espanhol).

I Fórum Nacional do Patrimônio CulturalSíntese preliminar das discussões feitas durante o I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural, e documento Subsídio para a II CNC do Sistema Nacional do Patrimônio Cultural.

Carta de Nova Olinda – Dezembro de 2009Documento final do I Seminário de Avaliação e Planejamento das Casas do Patrimônio.

Recomendação Paris – Outubro de 2003. 32ª Sessão da Conferência Geral das Nações Unidas, de 17 de outubro de 2003 – Convenção para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial.

Cartagena de Índias, Colômbia – Maio de 1999Decisão nº 460 sobre proteção, recuperação de bens culturais do patrimônio arqueológico, histórico, etnológico, paleontológico e artístico da Comunidade Andina.

Carta de Mar del Plata – Junho de 1997Documento do Mercosul sobre Patrimônio Intangível

Carta de Fortaleza – Novembro de 1997. Seminário: Patrimônio Imaterial – Estratégias e Formas de Proteção

Declaração de São Paulo II – Julho de 1996Recomendações Brasileiras à XI Assembleia Geral do ICOMOS.

Declaração de Sofia – Outubro de 1996. Declaração de Sofia de 09 de outubro de 1996, elaborada durante a XI Assembleia Geral do ICOMOS.

Recomendação Europa – Setembro de 1995Recomendação Europa sobre a conservação integrada das áreas de paisagens culturais com as políticas paisagísticas, adotada pelo Comitê de Ministros por ocasião do 543º encontro de vice-ministros.

Carta Brasília – 1995Documento Regional do Cone Sul sobre Autenticidade.

Conferência de Nara – Novembro de 1994. Conferência sobre a autenticidade em relação à Convenção do Patrimônio Mundial.

Carta do Rio – Junho de 1992Conferência Geral das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.

Carta de Lausanne – 1990Carta para Gestão e Proteção de Patrimônio Arqueológico.

Recomendação Paris – Novembro de 1989. 25ª Sessão da Conferência Geral da UNESCO – Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular.

Declaração de São Paulo – 1989. Aprovada durante a Jornada Comemorativa do 25º aniversário da Carta de Veneza.

Carta de Cabo Frio – Outubro de 1989. Encontro de Civilizações nas Américas.

Carta de Washington – 1987Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas.

Carta Petrópolis – 1987. 1º Seminário Brasileiro para Preservação e Revitalização de Centros Históricos.

Carta de Washington – 1986. Carta Internacional para a Salvaguarda das Cidades Históricas.

Declaração do México – 1985. Conferência Mundial sobre as Políticas Culturais.

Declaração Tlaxcala – Outubro de 19823º Colóquio Interamericano sobre a Conservação do Patrimônio Monumental.

Declaração de Nairóbi – Maio de 1982Assembleia Mundial dos Estados, no Quênia.

Carta de Florença – Maio de 1981Conselho Internacional de Monumentos e Sítios.

Carta de Machu Picchu – Dezembro de 1977. Encontro Internacional de Arquitetos.

Recomendações de Nairóbi – Novembro de 1976. 19ª Sessão da UNESCO.

Carta do Turismo Cultural – Novembro de 1976. Seminário Internacional de Turismo.

Manifesto Amsterdã – Outubro de 1975. Carta Europeia do Patrimônio Arquitetônico – Ano do Patrimônio Europeu.

Declaração de Amsterdã – Outubro de 1975. Congresso do Patrimônio Arquitetônico Europeu.

Resolução de São Domingos – Dezembro de 1974. I Seminário Interamericano sobre Experiências na Conservação e Restauração do Patrimônio Monumental dos Períodos Colonial e Republicano, pela OEA.

Recomendação Paris – Novembro de 1972. Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Mundial, Cultural e Natural.

Declaração de Estocolmo – Junho de 1972. Assembleia Geral das Nações Unidas.

Carta do Restauro – Abril de 1972. Carta do Restauro, do Ministério da Instrução Pública do Governo da Itália.

Compromisso Salvador – Outubro de 1971. II Encontro de Governadores para a Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico e Arqueológico e Natural do Brasil.

Anais do II Encontro de Governadores – Outubro de 1971. Preservação do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Natural do Brasil, em Salvador.

Compromisso Brasília – Abril de 1970. I Encontro de Governadores de Estado, Secretários Estaduais da Área Cultural, Prefeitos de Municípios Interessados e Presidentes e Representantes de Instituições Culturais.

Recomendação Paris – Novembro de 1968. 15ª Sessão da Conferência Geral das Nações Unidas.

Normas de Quito – Novembro e Dezembro de 1967. Reunião sobre Conservação e Utilização de Monumentos e Lugares de Interesse Histórico e Artístico.

Recomendação Paris – Novembro de 1964. 13ª Sessão da Conferência Geral das Nações Unidas.

Carta de Veneza – Maio de 1964. II Congresso Internacional de Arquitetos e Técnicos de Monumentos Históricos.

Recomendação Paris – Dezembro de 1962. 12ª Sessão da Conferência Geral das Nações Unidas.

Recomendação de Nova Delhi – Novembro de 1956. 9º Sessão da Conferência Geral das Nações Unidas.

Carta de Atenas – CIAM – Novembro de 1933. Generalidades, diagnósticos e conclusões sobre os problemas urbanísticos das principais e grandes cidades do mundo, apurados pelo Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, em Atenas.

Carta de Atenas – Sociedade das Nações – Outubro de 1931. Conclusões Gerais e Deliberações da Sociedade das Nações, do Escritório Internacional dos Museus.

Dicionário IPHAN de Patrimônio Cultural

Conceitos de Conservação

Conservação Preventiva é o “conjunto de medidas e ações voltadas para evitar e minimizar a deterioração futura e a perda. São desenvolvidas no contexto ou no entorno de um objeto, ou mais frequentemente de um grupo de objetos, qual seja a sua idade e condição. Estas medidas são indiretas – não interferem no material nem na estrutura dos objetos. Não modificam a sua aparência”. (conceito validado na XV Conferencia Trienal ICOM-CC em Nova Delhi, Índia, em 2008).

“Entende-se por conservação o conjunto de técnicas e procedimentos destinados a proteger um objeto contra fatores de diferentes naturezas – físicos, químicos, biológicos e humanos – que possam agir sobre ele, sozinhos ou conjuntamente, ameaçando e até destruindo a sua integridade. Esses procedimentos visam também preservar o bem da ação desgastante do tempo, de modo a prolongar ao máximo a sua durabilidade, com um mínimo de intervenção direta sobre o mesmo.” (Alambert, Monteiro e Ferreira, 1998:13)

Conceito de restauração

“A restauração abrange os meios e as técnicas utilizados para devolver, na medida do possível, a um objeto deteriorado ou arruinado a sua configuração original – forma, desenho, cor ou função – ou então a sua recuperação para um estado previamente estabelecido; a restauração sempre implica numa intervenção direta no objeto ou obra de arte e, por este motivo, deve ser baseada sempre em rigorosos critérios técnicos, históricos e estéticos, preconizados e reconhecidos por instituições nacionais e internacionais (…).

Os procedimentos de conservação devem prevalecer sobre os de restauração, que só deve ser realizada quando a sua indicação for estritamente necessária para a manutenção do bem cultural; as intervenções restauradoras devem obedecer às características originais da obra, procurando não afetar ainda mais a sua integridade estética e/ou histórica.” (d’Alambert, Monteiro e Ferreira, 1998:13)

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